Panorama: startups no Brasil e no mundo
, você sabia que a palavra “startup” ainda evoca na mente de muitas pessoas a imagem equivocada de um pequeno grupo de universitários escrevendo linhas de código em um escritório improvisado na garagem? Mas, não é bem assim…
A verdade é que até mesmo empresas relativamente maduras entram nessa definição. Segundo a Forbes, o empreendimento só deixa de ser uma startup quando abre mais de um escritório, gera um rendimento superior a 20 milhões de dólares americanos ou contrata mais de 80 funcionários. Se a startup atinge um valor de mercado de 1 bilhão de dólares sem ter ações na bolsa de valores, ela se torna uma empresa unicórnio.
No entanto, esse é um feito de dificuldade quase mitológica. Os dados mundiais da Business Trends mostram que somente 2 a cada 5 startups são potencialmente lucrativas. Segundo a plataforma global Statista, uma das maiores dificuldades dos novos empreendedores é criar modelos de negócios verdadeiramente novos.
No território brasileiro, de acordo com o panorama da Abstartups, a maioria das empresas (52%) já está nas etapas finais do desenvolvimento, chamadas de tração e escala. Muitas marcas são jovens: cerca de 45,8% de todas as startups do país foram fundadas de 2020 em diante, e 68,7% têm até 10 colaboradores. Isso significa que, apesar de todos os desafios apresentados, o cenário nacional é promissor para quem deseja inovar.
Em resumo, o ecossistema brasileiro é um solo fértil para as novas ideias: 56,2% das startups já conseguiram pivotar os negócios. Os destaques são o segmento de SaaS (Software as a Service) e as edtechs. É um desenvolvimento rápido que está atrelado a vários fatores, incluindo a adoção da metodologia ágil pela maioria das empresas nacionais.
